O presidente Barack Obama apresentou nesta segunda-feira seu plano de orçamento para o ano fiscal de 2013, que inclui gastos de US$ 3,8 trilhões para 2013 mas visa reduzir US$ 4 trilhões de redução do déficit público até 2022.
A proposta orçamentária ainda prevê destinar US$ 800 bilhões para criação de empregos e investimentos de infraestrutura, além de aumentar os os tributos para a parcela rica da população, com alíquotas de até 30% no imposto de renda.
Em uma de suas melhores oportunidades para convencer os eleitores americanos que ele merece um segundo mandato antes do pleito de 6 de novembro, o democrata prometeu destinar bilhões de dólares para estradas, rodovias e escolas, estendendo reduções de impostos para estimular a contratação.
"Nós construímos este orçamento em torno da ideia de que nosso país é sempre melhor quando todos têm as mesmas oportunidades", disse Obama. E rejeitou o que chamou de "economia que levou ao aumento crescente das desigualdades entre os americanos mais ricos e os mais pobres".
O novo orçamento de Obama foi imediatamente atacado por republicanos como uma recauchutagem de ideias anteriormente rejeitadas. A batalha do orçamento será provavelmente um componente importante da campanha eleitoral deste ano.
Segundo os republicanos o presidente alcançaria apenas US$ 1,5 trilhões das reduções do déficit frente ao US$ 4 trilhões esperado aumentando os impostos sobre os ricos e suprimindo certas isenções de impostos corporativos.
Obama rejeitou as acusações republicanas de luta de classes. "Não se trata de luta de classes. Trata-se de bem-estar da nação" disse.
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