O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério do Meio Ambiente lançaram nesta segunda-feira novas linhas de crédito para projetos que visem a redução de emissões de gases, dentro do programa do Fundo Clima.
Para este ano, o fundo terá R$ 560 milhões, mas o objetivo é captar R$ 750 milhões ao ano. A fonte de recursos é parte da arrecadação de participações especiais (espécie de royalties) incidente sobre a produção de óleo e gás.
Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, todos os projetos que tiveram apoiado do banco terão de "adicionar algo novo" no campo da tecnologia, que possa ser empregado no projeto. Um exemplo, diz, são veículos híbridos movidos a eletricidade.
Estão aptas a receber financiamento os projetos das seguintes áreas: transporte eficiente, máquinas e equipamentos eficientes, resíduos com aproveitamento energético, carvão vegetal e combate à desertificação.
A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) ressaltou que o fundo poderá receber outras contribuições, como doações internacionais. O BNDES opera, em convênio com o ministério, a parte do fundo que visa empréstimos reembolsáveis.
Já a outra parte, não reembolsável, é operada diretamente pelo ministério, com financiamentos de menor monta. Neste ano, estão previstos financiamentos de R$ 30 milhões a fundo perdido.
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